top of page

AS MÁS E AS BOAS NOTÍCIAS DO QUASE PÓS PANDEMIA



Por Dr. Wilson Campos


Está completando um ano e meio de pandemia. Tristemente, a Covid-19 ainda faz vítimas. E mesmo com a chegada da vacina, o mundo ainda está absorto, inerte, sem saber o que fazer ou como fazer para retomar as atividades normais do dia a dia.

No Brasil, infelizmente, as coisas também não estão nada fáceis, mas não por culpa do governo do presidente Jair Bolsonaro. A culpa é da tenebrosa doença invisível. Daí que tudo está fora do lugar, uma vez que as dificuldades são mundiais e as reclamações são universais, ou seja, parece que o mundo continua refém do terrível coronavírus.


O povo brasileiro ficou mais pobre. Os políticos continuam ricos. A imprensa joga contra. A verdade está sempre longe. A mentira, sempre perto. A democracia, por sua vez, resta ameaçada, haja vista os maus perdedores. Os partidos da politicagem suja, via de regra, querem atrapalhar de qualquer jeito. Ninguém se adequa.

O Poder Executivo está sozinho. O Legislativo rema por seus exclusivos e próprios interesses. O Judiciário se perde em discussões políticas, desnecessariamente. A Suprema Corte se esquece de que é a guardiã da Constituição e abraça o ativismo judicial, e atropela as competências dos demais poderes. Resultado: tudo está sombrio e confuso.

A maioria da população já se indignou com os pregadores do apocalipse. As ruas se encheram. Os protestos reuniram pobres e ricos, empregados e patrões, civis e militares. O povo cívico se reuniu e cantou o Hino Nacional e brandiu com vigor a Bandeira Brasileira. E as faces coraram, o grito saiu e a emoção tomou conta dos espaços públicos. Mas, enquanto isso, a grande imprensa esconde a verdade dos fatos e mostra apenas um lado da história.

Os demagogos, os mesmos de sempre, notadamente aqueles que se dizem representantes do povo, resolveram criar a CPI da Pandemia, uma ópera bufa, quando deveriam estar trabalhando em prol da população e do país. A tal CPI, uma mistura de teatro e circo, comandada por atores de péssima qualidade, gasta verbas e recursos públicos na farsa e joga para a plateia. A demagogia é assustadora.

O povo, antes desinformado, alheio e indiferente, tornou-se um ativo membro das redes sociais, um internauta aplicado, um cidadão antenado e até certo ponto erudito. Portanto, nem tudo está perdido. Os brasileiros se redimem do afastamento longevo das suas obrigações civis e, sobremaneira, fazem severas cobranças éticas dos representantes eleitos.


O cabo de guerra entre o Executivo e o Judiciário causa vergonha alheia. O Legislativo, por sua vez, não apresenta soluções equilibradas, pois os deputados e senadores batem cabeça pelos corredores palacianos. Outra grande vergonha alheia.

A crise econômica vai se transformando, cada vez mais, em crise política e institucional. A rápida e necessária resolução se esvai, na medida em que os interesses particulares saltam à frente dos interesses da nação. O ódio e a intolerância crescem. A desconfiança surge. A esquerda trabalha contra a direita e, no enfrentamento das vaidades, o país perde e o povo empobrece.


A máscara dos traidores da pátria cai. As redes sociais mostram a verdade nua e crua. Os embates sociais são inevitáveis. As cores das camisas e das bandeiras falam mais que palavras. Os maus exemplos partem de políticos incompetentes, que não sabem admitir a derrota nas urnas. E, por incrível que pareça, a plebe ignara se deixa confundir pelos discursos inflamados dos seus ídolos falastrões, oportunistas, corruptos e de pés de barro.

Enquanto ninguém se entende e todos brigam e todos perdem, os preços sobem, a inflação volta, o desemprego não recua, a recessão ameaça e o desespero acaba ocupando espaço na vida das pessoas de bem. E para piorar existem os que agem como crédulos, ajoelhados, piedosos com aqueles que nunca se apiedaram ao longo de 14 anos de péssimo governo ou inteiro desgoverno.

Mas, agora, já ao fim da pandemia, depois de um ano e meio de muito sofrimento, as esperanças no Brasil renascem. O país vai crescer e superar as crises sanitária, política, econômica e social. A expectativa do povo no atual governo é positiva. E o povo, sempre o povo, iluminado, no seu direito e em nome da nação brasileira, vai dar um basta definitivo nos contrários e nos pregadores “do quanto pior, melhor”. Chega! Basta! Já deu!


E se os inimigos do país insistirem, com certeza as ruas se encherão novamente, de cidadãos e cidadãs de bem, unidos e ciosos da lei e da ordem, mas jamais na defesa de partido político ou de políticos fichas sujas, porque a defesa do povo é a defesa da família, da pátria, da liberdade, da democracia, da Bandeira Nacional, do Hino Brasileiro e da Constituição da República.

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG).

Comments


bottom of page