DESINFECÇÃO EM BH
A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) realizou mais de 3,7 mil ações de desinfecção de ruas, avenidas, calçadas, abrigos de ônibus e fachadas de equipamentos públicos durante a pandemia do novo Coronavírus. Utilizando cerca de 6,3 mil litros de hipoclorito, 5,3 toneladas de sabão em pó e quase 6,6 milhões de litros de água, Belo Horizonte travou uma verdadeira batalha contra a proliferação da Covid-19 desde 23 de março, alcançando centenas de pontos considerados estratégicos em todas as regiões da capital. As áreas beneficiadas pela lavação com caminhão-pipa e desinfetante são consideradas de grande circulação de pessoas, explica a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza da SLU, Erika Santos Resende. Na lista, estão hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Centros de Saúde, praças e locais como a rodoviária da capital. “O processo de desinfecção é de extrema relevância e só vai terminar quando a situação estiver controlada”, afirma. “Um mesmo ponto costuma ser limpo diversas vezes, conforme essa nova rotina estabelecida para o serviço”, destaca a chefe. “Afinal, são lugares de trânsito constante de cidadãos que merecem, portanto, o monitoramento frequente”. Todos os dias, pelo menos quatro regionais são favorecidas com a desinfecção. A região que apresentou demanda mais significativa foi a Centro-Sul com 1.389 atendimentos, seguida pela Leste com 367 ações, depois Nordeste com 359, Noroeste com 342, Barreiro com 331, Norte com 282, Oeste com 276, Pampulha com 196 intervenções e por Venda Nova com 192 ações de lavação até o momento. Os trabalhadores envolvidos estão usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas, máscaras, bonés, aventais e botas. Eles ainda estão seguindo recomendações de autoproteção como lavar as mãos sempre que possível, evitar o contato delas com o rosto e utilizar álcool em gel como medida a mais de segurança. Erika lembra que a SLU recomendou aos garis e aos motoristas que seus uniformes sejam lavados diariamente, sendo a troca diária uma exigência já obrigatória. “Assim as chances de contaminação pela Covid-19 são reduzidas”, observa. Para a chefe, a soma de esforços, tanto do setor de Operações quanto dos empregados e da própria população, é a melhor saída para que, em breve, voltemos à normalidade. “Nós, da limpeza urbana, precisamos estar na rua para proteger o cidadão com nosso serviço, mas pedimos que cada um faça também sua parte, usando máscaras, evitando aglomerações e permanecendo em casa se for possível”, orienta.
Alguns locais contemplados periodicamente:
Áreas próximas a viadutos, trincheiras, passarelas, abrigos de ônibus, estações do Move, praças e à rodoviária;
Centrais de Esterilização;
Centro de Educação em Saúde (CES);
Centro de Medicina Ocular (CMO);
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests);
Centros de Referência em Saúde Mental Infantojuvenil (Cersamis);
Centros de Saúde;
Centros de Convivência;
Centros de Especialidades Médicas (CEMs);
Centros de Referência em Saúde Mental (Cersams);
Centros Especializados em Reabilitação (CERs);
Coordenadorias de Atendimento Regional (Cares);
Farmácias regionais;
Gerência de Educação em Saúde (Gedsa);
Hemominas;
Hospitais (diversos);
Instituto Mário Penna;
Laboratórios regionais, distritais e municipais;
Núcleos de Cirurgia Ambulatorial;
Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs);
Unidades do Samu
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