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EDUARDO BOLSONARO DEFENDE LEITE CONDENSADO

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, defendeu os gastos do governo federal com leite condensado, que virou tema de memes. Para ele, o produto "foi escolhido por ter virado uma marca do Presidente, presente até em seu café da manhã". Ele afirmou também que trata-se de um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos.


Os gastos alimentícios do governo federal somaram mais de R$ 1,8 bilhão em 2020. Além dos R$ 15 milhões gastos com leite condensado, R$ 2,2 milhões pagos em chicletes e R$ 32,7 milhões em pizza e refrigerante. O total gasto em alimentos em 2020 é 20% maior que em 2019. Eduardo afirmou que as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas, que consumiriam mais de 6.500 latas de leite condensado por dia.


Deputados fizeram uma representação no Tribunal de Contas da União pedindo investigação sobre as compras. Um documento protocolado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados federais Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) argumenta que o aumento das despesas fere o princípio da moralidade administrativa.


Representantes do PSOL, o deputado David Miranda (RJ) e as deputadas Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bomfim e Vivi Reis (PA) protocolaram uma ação para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, abra investigação sobre os gastos de R$ 1,8 bilhão.




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