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NEVES: RISCO DE EPIDEMIAS DE DENGUE



PREFEITURA RIBEIRÃO DAS NEVES


Apesar de todos os cuidados e atenção voltados para a pandemia por COVID-19, outros problemas sanitários continuam. Exemplo disso é o caso da dengue, doença que tem exigido esforços individuais, coletivos e do Sistema Público de Saúde para seu enfrentamento.


O verão, devido as altas temperaturas e as chuvas, marca o período mais crítico para a doença, devido à maior circulação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O problema é que devido ao enfrentamento da atual pandemia, está ocorrendo subnotificação da doença, com provável atraso no diagnóstico, já que as equipes de saúde estão focadas nos casos de COVID-19. O Serviço de Vigilância Epidemiológica municipal observou redução importante das notificações de casos de dengue nos meses de janeiro e fevereiro de 2020 e 2021, em relação ao ano de 2019, quando passou de 637 registros para 161 casos em 2020 e 55 em 2021. Além disso, o último levantamento realizado no município para avaliar a infestação larvária do Aedes aegypti evidenciou risco elevado para epidemia de dengue. Essa situação pode se relacionar as dificuldades enfrentadas para as vistorias realizadas pelos agentes de saúde nas residências durante a pandemia e uma menor atenção dos moradores quanto aos cuidados necessários para eliminar os possíveis criadouros. Portanto, espera-se um aumento do número de casos de dengue nas próximas semanas, o que exige atenção da população e dos profissionais de saúde.

Mesmo com a pandemia, recomenda-se que as pessoas estejam atentas aos sintomas da dengue e que procurem o serviço de saúde precocemente. A hidratação é fundamental desde o início da doença, já que ela pode matar quando não tratada adequadamente.

A correlação entre COVID-19 e dengue, ainda é um campo aberto de estudo. Entretanto, a COVID-19 pode levar a resultados falsos positivos no teste sorológico de dengue, e ambas as doenças podem se confundir na apresentação clínica.

Diante disso, o momento requer cuidado redobrado por parte dos profissionais de saúde e da população. Médicos e enfermeiros devem ficar atentos para o diagnóstico precoce e o manejo correto dos casos suspeitos de dengue, seguindo os protocolos já definidos. As equipes de saúde devem alertar a população para os sinais e sintomas da doença e os cuidados necessários a fim de preveni-la e eliminar os possíveis criadouros do mosquito, dentro e fora de casa, como: vedar ralos e vasos sanitários de banheiros que não estão em uso; lavar diariamente com água sabão os bebedouros dos animais de estimação; verificar se a caixa d'água, fossas e cisternas estão totalmente vedadas; eliminar objetos que possam acumular água, como pratinhos de planta (neste caso, o ideal é cobrir de areia); manter as calhas limpas e, portanto, desobstruídas; e descartar o lixo corretamente.

Além da dengue, o Aedes aegypti transmite outras doenças, como a Febre de Chikungunya, que inicialmente encontrava-se com a presença de casos apenas na região do Veneza e que já se expandiu, com casos confirmados na região Central e em Justinópolis.

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