Parque Municipal: Abandono e precariedade serão verificados por vereadores
CMBH
Um dos espaços mais queridos dos belo-horizontinos, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, ou simplesmente Parque Municipal, como todos o conhecemos, pode estar sofrendo com o abandono. Jardins precisando de poda, equipamentos quebrados, banheiros sujos, mau cheiro e sensação de insegurança devido à falta de policiamento são reclamações de frequentadores. Relatos de falta de conservação foram trazidos a parlamentares e, na próxima segunda-feira (18/4), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana fará uma vistoria ao local, que está aberto à visitação mediante agendamento online. Também o cartão de vacina contra a febre amarela é exigid do público que vai ao parque. A visita técnica foi solicitada pelo vereador Rubão (PP).
Agendamento e vacinação são exigidos
O Américo Renné Giannetti, assim como outros parque da cidade, esteve fechado durante o período da pandemia da covid-19. Logo depois que os espaços foram reabertos, entretanto, a unidade precisou ser fechada em função da descoberta de animais positivos para a raiva. Durante quase todo o segundo semestre do ano passado, o Parque Municipal esteve fechado para a realização dos trabalhos de reforço e monitoramento da vacinação dos felinos contra a raiva, e só em dezembro último o local abriu as portas para receber o público.
Atualmente, o parque funciona das 8h às 17h, de terça a domingo, com agendamento prévio de visitas. Ainda, o público que quiser curtir a área verde localizada no Hipercentro da cidade precisa estar vacinado contra a febre amarela. Como crianças menores de 9 meses não podem ser imunizados contra a doença, elas não podem acessar o parque.
Equilíbrio urbano e ambiental
Inaugurado no dia 26 de setembro de 1897, antes mesmo da nova capital mineira, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo da cidade. Projetado no final do século XIX pela comissão construtora encarregada de planejar a nova capital de Minas Gerais, possui grande importância devido as suas riquezas biológica, arquitetônica, cultural e social, de importante tradição histórica.
Com área de 182 mil m², o parque localiza-se no Hipercentro, região mais adensada da cidade e desempenha relevante papel no equilíbrio entre o processo de urbanização e preservação do meio ambiente. De acordo informações da Prefeitura, o parque possui flora diversificada, com árvores e plantas ornamentais fornecedores de néctar e frutos para borboletas, mariposas, aves e outros animais, podendo ser considerado um importante refúgio para a fauna. É uma das áreas de preservação mais visitadas de Belo Horizonte devido a sua localização, beleza natural, monumentos históricos, equipamentos esportivos e opções de lazer como brinquedos, barquinhos a remos, animais de montaria e eventos.
Superintendência de Comunicação Institucional
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